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SOBRE O PROGRAMA

 

O MULHER ARTISTA RESISTE retoma as atividades, realizado pelo Espaço Cultural Armazém-Coletivo Elza com apoio do Sesc, dentro do Projeto Sesc Cultura ConVIDA! Em sua 3ª edição o M.A.R propõe um programa de imersão cultural totalmente gratuito e online voltado para mulheres cis, trans e pessoas não binaries de todo o Brasil.

Ao todo, foram selecionadas 60 pessoas (CLIQUE AQUI PARA VER A LISTA) para participarem de seis encontros, de duas horas, que aconteceram entre os meses de fevereiro e março de 2022.

Realizado por mulheres de diferentes áreas de atuação e de estados do Brasil, a imersão pretende amplificar a ideia de arte, cultura e vida, promovendo uma experiência de mergulho em trocas, ensino/aprendizagem e valorização de saberes.

Durante o período imersivo cada grupo gerou uma produção coletiva, que está disponível para ser vista na página oficial do programa (CLIQUE AQUI PARA VER AS PRODUÇÕES). Além destas produções, um vídeo dos melhores momentos e propostas de cada ação imersiva também será divulgado através dos sites e redes sociais do Espaço Cultural Armazém - Coletivo Elza e do Sesc Nacional a partir do mês de abril.

Os últimos encontros imersivos do M.A.R acontecem de 21 a 26 de março de 2022, sempre às 19h e serão abertos ao público através do canal do youtube do Espaço Cultural Armazém - Coletivo Elza.

Idealizado por mulheres engajadas em dar visibilidade a produções artísticas e culturais de mulheres, o M.A.R - Mulher Artista Resiste é um projeto criado em 2019 que já promoveu o trabalho de mais de 200 mulheres artistas.

Sua primeira edição foi realizada presencialmente, dentro da programação da 14ª Bienal Internacional de Curitiba. Já a segunda, de forma virtual, através do prêmio #SCemSuaCasa 2020, da Fundação Catarinense de Cultura. Ao todo, mais de cinco mil pessoas participaram das edições. Algumas ações dentro dessas edições foram realizadas fora da sede do Espaço Cultural Armazém - Coletivo Elza e de suas plataformas virtuais, como a mostra de videoarte Brasil-Espanha "Múltipla - Mulher Artista Resiste" no Cine Oswald de Andrade em São Paulo, em 2019 e a roda de conversa "Mulher Artista Resiste - 8M" na exposição "Tipografias: substantivo feminino", no Design Center em Curitiba, em 2020.

 

CRONOGRAMA

 

Inscrições: De 16 de dezembro de 2021 a 24 de janeiro de 2022

Seleção: De 20 a 27 de janeiro de 2022

Divulgação das selecionades: 28 de janeiro de 2022

Imersões: De 07 de fevereiro a 26 de março de 2022

Semana de apresentação ao público: De 21 a 26 de março de 2022

SOBRE AS IMERSÕES

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1- “Performance, questões de corpo e gênero”, Fernanda Magalhães (Londrina, PR)

Imersão: Segundas das 10h às 12h (07, 14, 21 de fevereiro e 07, 14 de março)

Apresentação das proposições da imersão: Quarta, 23 de março, das 19h às 21h

O que propõe a imersão:

Apresentações, debates, proposições, referências e agenciamentos para performances coletivas. Linguagens, potencias e ações propostas para cada encontro, questões sobre nossas corpas que se desdobram em conversas múltiplas a partir das diferentes expressões-ações de cada participante. Pensando e construindo juntas, cada encontro contará com diferentes questões e nossas conversas-ações se desdobrarão em performances com nossas corpas. Registros diversos fotovideoperformáticos, e o que mais poderá surgir a partir da participação destas corpas múltiplas nestes encontros, de forma coletiva, com questões que nos atravessarem a todas, irão compor nossa produção para este encontro. Dobras e redobras. O que há de desdobrar. Os trabalhos serão apresentados no último encontro imersivo, aberto ao público.

Sobre a propositora:

Fernanda Magalhães é natural de Londrina, PR (1962). Artista, Performer, Fotógrafa e Professora. Docente  aposentada da Universidade Estadual Londrina (1986-2020). Pós-doutora pelo LUME – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp (2016). Doutora em Artes pela UNICAMP (2008). Membro da Rede de Produtores Culturais da Fotografia do Brasil, desde 2010. Foi membro do Colegiado Setorial das Artes Visuais do MinC (2010-2012); chefe da Divisão de Artes Plásticas da Casa de Cultura da UEL (PR) (2008-2011); Idealizadora, coordenadora geral e curadora do evento FotoLink – Encontro Internacional da Imagem (2010, Londrina, PR); Publicou os livros Corpo Re-Construção Ação Ritual Performance (2010) e A Estalagem das Almas, em parceria com a escritora Karen Debértolis (2006). Coordenadora Geral do Projeto A Expressão Fotográfica e os Cegos (2002, Londrina, PR). Recebeu o VIII Prêmio Marc Ferrez de Fotografia 1995 Minc/Funarte pelo Projeto A Representação da Mulher Gorda Nua na Fotografia. Suas obras integram os acervos de instituições como a Maison Europèene de la Photographie, em Paris, França; o Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba; a Coleção Joaquim Paiva de Fotografia Contemporânea no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e o Acervo do Projeto Armazém, Florianópolis, SC.

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2- “Experiências maternas e subjetividades”, por Virginia Vianna (Florianópolis, SC)

Imersão: Segundas das 19h às 21h (07, 14, 21 de fevereiro e 07, 14 de março)

Apresentação das proposições da imersão: Sábado, 26 de março, das 19h às 21h

O que propõe a imersão:

Este espaço de imersão pretende ser um local de abertura para subjetividades, através do contato com o trabalho de mulheres artistas, fotografas, historiadoras e contistas, que produzem com o tema da maternidade, o feminino, a função social da mãe e da mulher. As questões abordadas, referenciadas neste local, vão além da questão do corpo biológico, sendo um espaço imersivo que pretende integrar as diferenças e as mais diversas subjetividades. Como resultado desta incursão pretende-se a organização de uma publicação conjunta, resultado do diálogo e desejo das participantes.

Sobre a propositora:

Virginia Vianna é psicóloga social e clínica (CRP12/17205) graduada pela Faculdade CESUSC. 

Com experiência em saúde mental de pessoas em situação de vulnerabilidade social e sofrimento psíquico. Integrante do Grupo de Pesquisa (CNPQ) - Sofrimento Psíquico, Recovery e Cidadania (2015 a 2017). 

Na clínica, atende mulheres, casais, famílias e pessoas LGBTQI+ com enfoque nas demandas de perinatalidade, família e parentalidade, corpo, sexualidade e gênero. 

É Doula e Educadora Perinatal desde 2014, foi coordenadora do grupo – Gestar Floripa - de rodas de preparação para o parto e maternidade em formato aberto e gratuito para comunidade do norte da ilha em parceria com a faculdade CESUSC (entre 2015 e 2017). Fundadora da ADOSC (Associação de doulas SC) onde foi diretora de comunicação atuando em ações de educação, comunicação e relações  interinstitucionais na defesa e promoção da humanização do parto e nascimento e no combate à violência obstétrica (2017 a 2019). Atualmente coordena a equipe de psicologia do Espaço Cultural Armazém – Coletivo Elza - um Espaço gerido por um coletivo de mulheres  com o objetivo de promover arte, cultura, educação, pró infância e empoderamento feminino. Atua na organização e coordenação de diversas atividades de educação, acolhimento e promoção da saúde de mulheres, gestantes, puérperas, pessoas LGBTQI+ e mulheres em situação de vulnerabilidade social e violência doméstica. Organizadora do evento Mulher Artista Resiste 2019 e 2020 (Bienal Internacional de Curitiba e Prêmio #SCulturalEmSuaCAsa) juntamente com Francine Goudel, Gika Voigt e Juliana Crispe.

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3 - “Voz e resistência”, por Dandara Manoela (Florianópolis, SC)

Imersão: Terças das 10h às 12h (08, 15, 22 de fevereiro e 08, 15 de março)

Apresentação das proposições da imersão: Sexta, 25 de março, das 19h às 21h

O que propõe a imersão:

Possibilitar uma vivência de aproximação e descoberta do instrumento voz explorando suas
possibilidades, a partir de 6 momentos:

1- A voz que canta e conta: Nossa voz como expressão de crenças e histórias, registros,
resistências e memórias.

2- Conhecer para conduzir:
Introdução a fisiologia da voz, conhecendo nosso instrumento (energia, fonte, filtro, respiração
e afinação)

3- Ação e movimento:
Exercícios práticos; criação; interpretação e percepção.

4- Voz e resistência:
Quais são as barreiras que nossa voz pode quebrar? (Buscar um sentido particular do poder da
voz cantada, a partir de experimentações e referências históricas apresentadas)

5- Ação e movimento (2):
Exercícios práticos; criação; interpretação e percepção.

6- Expressão, ação e movimento: Em quais cantos quero ouvir minha voz ecoar?
Apresentação final de uma música criada coletivamente

Sobre a propositora:

Dandara Manoela  é cantora, compositora e percurcionista. Sua pluralidade musical representa um símbolo de resistência das manifes tações culturais afro-brasileiras e de afirmação da mulher negra e lésbica no campo artístico. Campineira de nascimento, atualmente mora  em Florianópolis. Vencedora do Prêmio da Música Catarinense nas categorias melhor cantora e artista revelação com a Orquestra Manan cial (2017) e melhor álbum (2018). Dandara Manoela transita pelo samba e pela MPB, trazendo à tona lutas e afetos subjetivos que encontram espaço na multidão. A artista conquistou visibilidade na internet com músicas como “Mulher de Luta”, gravada pelo canal REC’n’Play, e “Dona Georgina”, registrada pelo projeto Playing For Change. Além das composições autorais, faz interpretações de samba, MPB e brasilidades em parceria com musicistas locais. Vocalista da banda e do bloco de samba reggae Cores de Aidê, integra também a Orquestra  Manancial da Alvorada, onde explora instrumentos percussivos, junto com a voz. Em 2015 e 2016, estudou canto e teoria musical na ELM  (Escola Livre de Música). Nos últimos anos, dividiu o palco com nomes importantes da música brasileira, como Larissa Luz, Russo Passapus so, Francisco, el hombre e Dona Onete.

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4 - “Geografias da cultura, da arte e da educação fundadas no Cariri Cearense: da terra ao corpo”, por Grupo NZINGA (Crato, CE)

Imersão: Terças das 15h às 17h (08, 15, 22 de fevereiro e 08, 15 de março)

Apresentação das proposições da imersão: Segunda, 21 de março, das 19h às 21h

O que propõe a imersão:

08/02- abertura – Renata Felinto – Femininos – apresentação de mulheres pesquisadoras que abordadas no NZINGA e provocação para que as participantes imersivas escrevam sobre mulheres sabedoras de seus círculos de convivência: quais são esses saberes? Essas mulheres são reconhecidas por eles? Esses saberes se inserem como no que chamamos de cultura?

15/02- Eliana Amorim – Curas – artista apresentará a sua produção de artista voltadas a pesquisa das benzederiras e mezinheiras da região do Cariri e como tem utilizado do saber herbário como matéria-prima criativa. Provocação: quem são as mulheres curadoras de sua região? Quais ervas de cura estão presentes no seu dia a dia e na sua história? Quais são as propriedades das mesmas? Quais criações artísticas podem surgir a partir delas?

22/02- Maria Macêdo – Territórios - partilhar as veredas na mata como rotas de vida para a criação artística a partir dos entendimentos de artista-retirante-agricultora, pautadas nas nossas centralidades como propulsão inventiva. Provocação: como a geografia do seu território se torna extensão do seu corpo? O que das nossas elaborações artísticas são reverberações das nossas memórias soterradas? Quais as dobras na língua para reflorestar os territórios do agora?

08/03- Fatinha Gomes – Vozes - A proposta do trabalho é a observação dos corpos cantantes das cantoras mestras populares do Cariri Cearense, e como seus cantares empíricos e intuitivos projetam firmeza, flexibilidade, timbres,dinâmicas ousadas, ritmos complexos, exploração da sincopa, o contratempo, a criatividade individual,  que são responsáveis pelo  tom das resistências de um cantar que perpassa  as gerações  ,  as resistências e as existências.  Provocação: Propor que as participantes mapeiem em suas vidas  quem são as cantoras que revelam significância, trazendo suas storytellings pessoais e ligações coletivas com um determinado gênero musical e cada representante.

15/03- Andréa Sobreira - Narrativas - construir imagens e narrativas pautadas em nós e nosso contexto, pode ser um caminho bastante instigante, a proposta da oficina é construir um diálogo com o grupo acerca do processo criativo de fazer narrativas, como ganhar combustível para dar forma a esse processo? Vamos discutir alguns pontos para nutrir essa prática e fazer o diálogo mediado por imagens dos trabalhos de algumas artistas que evocam esse tema. Provocação: a construção de uma narrativa a partir dos encontros anteriores e do diálogo tecido durante a oficina.
21/03- Encontro público – conversa com todas as Nzingues sobre o conjunto de atividades imersivas propostas e sua articulação com o projeto Re-Conexiones Territoriales que localiza os saberes cotidianos como arte e cultura.

Sobre o grupo:

O NZINGA (Novos Ziriguiduns (Inter) Nacionais Gerados nas Artes) é o nome do nosso grupo de pesquisa existente desde 2018, locado na Universidade Regional do Cariri/CE e também foi uma rainha guerreira e estrategista política angolana que viveu no século XVI. Assim como poucas pessoas no Brasil a conhecem, também desconhecem os saberes, pesquisas, produções culturais e artísticas que se articulam nos interiores do país. Tratamos de conhecimentos que precisam ser vistos, de discussões que carecem ser realizadas e mulheres, por vezes homens, que merecem reconhecimento como profissionais da arte e da cultura. Na Imersão Mulher Artistas Resiste teremos essas questões como mote de nossos encontros cujo produto será uma diário de bordo que condensará cada abordagem realizada pelas Nzingues. Realizou inúmeros eventos, cursos e encontros e participou de eventos dentro e fora do país com destaque para o Re-conexiones Territoriales, com curadoria de Catarina Duncan e aporte do Instituto Patricia Cisneros e MoMA/ EUA, finalizado em 2021. 

 

Nzingues:

Andréa Sobreira, artista visual, professora e pesquisadora formada em Licenciatura em Artes Visuais pela URCA/CE e mestranda em Artes Visuais pela UFPE. Foi selecionada para a edição 70ª Salão de Abril/CE, dentre outras exposições.

Eliana Amorim artista visual, professora e pesquisadora formada em Licenciatura em Artes Visuais pela URCA/CE. Participou da Mostra "NTÚ", no Solar dos Abacaxis.Foi residente no Lab Artes Visuais da Escola Porto Iracema das Artes. Participou de diversas exposições no Brasil. 

 

Fatinha Gomes cantora, professora e pesquisadora formada em Licenciatura em Música pela UFCA/CE é fundadora do grupo Cantando Marias. Apresentou-se em inúmeras instituições do Brasil,como Instituto de Neurociência- Anita Garibaldi.

 

Kaline Siqueira psicóloga e pesquisadora formada em Bacharelado em Psicologia pela Unileão/CE e pós-graduada em Políticas Públicas em Saúde Coletiva pela URCA/CE. Realiza atendimentos clínicos na região do Cariri.

 

Maria Macêdo artista visual, professora e pesquisadora formada em Licenciatura em Artes Visuais pela URCA/CE, contemplada pelo Edital de Exposições do CCSP/SP e residente artística do Porto Iracema. Participou de exposições dentro e fora do Brasil. 

 

Renata Felinto artista visual, professora, pesquisadora formada pelo IA/UNESP onde realizou mestrado e doutorado. Especialista em Arte-educação e curadoria em Museus de Arte pelo MAC/USP. Participou de diversas exposições dentro e fora do país como artista e curadora. 

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5 - “Outras Críticas Literárias”, por Amara Moira (Campinas, SP)

Imersão: Terças das 19h às 21h (08, 15, 22 de fevereiro e 08, 15 de março)

Apresentação das proposições da imersão: Terça, 22 de março das 19h às 21h

O que propõe a imersão:

Quando se pensa em uma crítica literária feminista, antirracista e LGBTQIA+, dois pontos não se podem perder de vista. Por um lado, a urgência de visibilizar obras de mulheres, pessoas negras e dissidentes sexuais e de gênero, dado que, historicamente, elas foram relegadas ao segundo plano, quando não descartadas, esquecidas. Por outro, no entanto, é necessário que não abramos mão de impactar na maneira como as obras da hegemonia são lidas, compreendidas e ensinadas: as obras podem já estar publicadas há tempos, mas o que elas são capazes de dizer depende muito de nós. A proposta da presente imersão abordará esses dois caminhos, imprescindíveis para reinventarmos a cara da literatura brasileira.

Sobre a propositora:

Amara Moira é travesti, feminista, professora de literatura, doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp (com tese sobre as indeterminações de sentido no "Ulysses", de James Joyce) e autora dos livros "E se eu fosse puta" (hoo editora, 2016), onde relata suas experiências como trabalhadora sexual, e "Neca + 20 Poemetos Travessos" (O Sexo da Palavra, 2021), onde reuniu seu monólogo em bajubá e sua produção poética sobre vivências travestis. Além disso, ela tem uma ampla produção como crítica, dividindo-se entre releituras feministas do cânone e investigações sobre a presença/autoria LGBTQIA+ na literatura brasileira.

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6 - “Cartografias da memória, autobiografia e ativismos indígenas nas artes contemporâneas”, por Moara Tupinambá (Mairi, PA)

Imersão: Quintas das 19h às 21h (10, 17, 24 de fevereiro e 10, 17 de março)

Apresentação das proposições da imersão: Quinta, 24 de março, das 19h às 21h

O que propõe a imersão:

Moara apresentará sua pesquisa e subjetividades que fazem parte de sua autobiografia e como a sua arte não se desvincula da sua vida. Apresentará seus processos criativos artísticos nas diversas plataformas e o ativismo que está intrinsecamente conectado com o seu fazer artístico. Moara vem construindo cartografias da sua memória indígena, que a partir de entrevistas de sua própria família, da documentação de fotos antigas e registro de imagens contemporâneas da comunidade de Cucurunã, ela vai conectando estes fios da memória para  reconstruir a sua identidade que foi invisibilizada pelas narrativas oficiais da história do Brasil. Em sua pesquisa ela provoca a si mesma de como este processo pode construir subjetividades nas artes contemporâneas.

Sobre a propositora:

Moara é artivista, natural de Mairi (Belém do Pará). Sua ancestralidade indígena origina-se da região do baixo Tapajós (Vila de Boim e Cucurunã). Atualmente faz parte do coletivo de mulheres artistas paraense MAR, sócia do Colabirinto e vice-presidente da associação multiétnica Wyka Kwara. Radicada em Campinas, é artista multiplataforma e utiliza: desenho, pintura, colagens, instalações, vídeo-entrevistas, fotografias e literatura. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade, resistência indígena e pensamento anticolonial. Fez parte da residência de artistas do MAM RIO 2021. Foi finalista do Prêmio Sim de Igualdade Racial, na categoria Arte em Movimento. Recentemente participou de exposição individual na Áustria, em Kunstraum Innsbruck com a exposição “Ressurgences of Amazon, junto com Emerson Uyra. Em 2020 foi selecionada com o projeto  "Museu da Silva" para a 30 edição do Programa de Exposições  CCSP. Participou, com Janaú, da Bienal "Nirin" em Sidney (curador Brook Andrew) com o vídeo da Marcha das Mulheres Indígenas (2019); do Seminário de Histórias Indígenas do MASP (2019); da Exposição “Agosto indígena” (2019) - São Paulo; da Teko Porã, na exp.coletiva “Re-antropofagia” com curadoria de Denilson Baniwa e Pedro Gradella em Niterói - Centro de Artes da UFF (2019). Já foi indicada ao Prêmio de Arte e Educação da Revista Select, em 2018, pelo projeto II Bienal do Ouvidor 63, ocorrido na maior ocupação artística de São Paulo.  Recentemente lançou o seu livro “O sonho da Buya-wasú”, da editora Miolo Mole.

M.A.R 3ª edição: Imersão

 

Coordenação Geral: Juliana Crispe
Produção Executiva: Francine Goudel
Produção Cultural: Gika Voigt
Identidade Visual: Lorena Galery
Streaming e vídeo: Marianella Colucci
Assessoria de imprensa: Inara Fonseca
Realização: Espaço Cultural Armazém - Coletivo Elza

Apoio: Sesc Nacional - Projeto Sesc Cultura ConVIDA!

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