MIRASAWÁ
Exposição de Moara Brasil
Curadoria: Juliana Crispe
Produção Cultural: Lorena Galery
Realização: Espaço Cultural Armazém - Coletivo Elza
Na série Mirasawá Moara Tupinambá nos apresenta a temática feminina indígena a partir de colagens analógicas, digitais e pinturas, voltando-se para distintas culturas. A artista vem produzindo desde 2016 sua série O “Sagrado Feminino” que se transformou em Mirasáwa, que significa povo em nheengatu. A sabedoria feminina é retratada pela artista, trazendo referências de mulheres fortes, curandeiras, benzedeiras, parteiras e indígenas atuantes.
Moara investiga em seus trabalhos sua origem indígena, a ancestralidade, as marcas deixadas pela colonização, e as relações feministas e de empoderamento das mulheres indígenas. A espiritualidade, a filosofia, os rituais e a cosmovisão indígena estão apontadas em suas obras como memória viva que valoriza as culturas ancestrais através da sua produção contemporânea.
Segundo a artista “proponho uma ampliação da consciência pelas origens e memórias culturais, discutindo os papéis do passado e do presente em um ambiente urbano em crise de identidade.”
Moara trabalha em hibridismos que corroboram para sua produção, traz as emergências presente na contemporaneidade, destaca a força dos povos originários, contexta o passado e reinvidica um espaço no agora e no futuro, para os não apagamentos e retomada permanente dos povos que aqui estavam, antes de qualquer processo colonizador destas terras, apontando a força das mulheres dentro das distintas culturas indígenas, que se diferem e que se tocam.
Reconexão, 2017
Colagem analógica e Pintura.
[à venda]
Mãe Lua, 2017
Colagem analógica e Pintura.
[à venda]
Mãe Cy, 2019
Colagem digital
[indisponível]
Tuíre Kayapó, 2019
Colagem analógica
[indisponível]
Kadiweu, 2017
Colagem analógica
[à venda]
opi Girl, 2019
Colagem digital
[à venda]
Kunhatã, 2017
Colagem analógica e digital
[à venda]
Nacimento da Vênus, 2017
Colagem analógica
[à venda]
Moara de Mairi, autoretrato, 2020
Colagem digital
[à venda]
Luz, 2019
Colagem analógica
[à venda]
Arte colab:
Moara Tupinambá, Milena Tupinambá, Vandria Borari e Neila Amazônia.
Cosmologia Tupinambá, 2020
Colagem digital
[indisponível]
Arte colab:
Moara Brasil, Ty Silva e Deusa Sampaio.
Deusa em Mairi, 2020
Colagem digital
[à venda]
Txucarramãe em Mairi, 2020
Colagem digital
[à venda]
Povo Pankararu, 2019
Colagem digital
[à venda]
Pankararu na cidade, 2019
Colagem digital
[à venda]
As mulheres apanhadoras de umbu, 2019
Colagem digital
[à venda]
Dançando com Kubenkrankein, 2020
Releitura de José Medeiros, 1957.
Colagem digital.
[à venda]
Cacique Tenoné, 2019
Colagem Analógica
[indisponivel]
Sobre a artista:
Moara Tupinambá, artivista visual e curadora autônoma, natural de Mairi do Pará (Belém do Pará). É indígena de retomada e no seu processo artístico trabalha sobre essa re-conexão com a sua identidade originária. Seus ascendentes são nativos tapajowaras (aquele que pertence ao tapajós, que é próprio do lugar, em nheengatu). A origem paterna é da comunidade rural de Cucurunã e a materna da Vila de Boim (Tupinambá, localizada no Rio Tapajós). Atualmente faz parte do coletivo amazônida MAR e da associação multiétnica Wyka Kwara. Radicada em São Paulo, é artista multiplataforma e utiliza: desenho, pintura, colagens, instalações, vídeo-entrevistas, fotografias, literatura, performances. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade, resistência indígena e pensamento anticolonial. Atualmente está participando com o "Museu da Silva" na 30 edição do Programa de Exposições CCSP Mostra de 2020. Participou, com Janaú, da Bienal "Nirin" em Sidney (curador Brook Andrew) com o vídeo da Marcha das Mulheres Indígenas (2019); do Seminário de Histórias Indígenas do MASP (2019); da Exposição “Agosto indígena” (2019) - São Paulo; da Teko Porã, na exp.coletiva “Re-antropofagia” com curadoria de Denilson Baniwa e Pedro Gradella em Niterói - Centro de Artes da UFF (2019). Já foi indicada ao Prêmio de Arte e Educação da Revista Select, em 2018, pelo projeto II Bienal do Ouvidor 63, ocorrido na maior ocupação artística de São Paulo.
Obras à venda por encomenda
da série MIRASAWÁ de Moara Tupinambá
Impressão em Photo Matt Fibre 200gsm, 100% a-Cellulose, natural White
Empresa Multicor - Impressão Fotográfica
A3
Valor impresso 42x29,7cm: 250,00
Valor impresso 42x29,7cm com suporte de PVC: 290,00
A2
Valor impresso 59,4x42 cm: 450,00
Valor impresso 59,4x42 cm com suporte de PVC: 520,00
A1
Valor impresso 84,10,4x59,4 cm: 850,00
Valor impresso 84,10,4x59,4 cm com suporte de PVC: 1.000,00
Partes da venda das obras da artista serão destinadas
ao Espaço Cultural Armazém – Coletivo Elza e aos Povos Originários.
TELEFONE PARA CONTATO: (48) 9952-3971 (whatsapp)
Essa exposição faz parte do evento MULHER ARTISTA RESISTE – 2ª edição
MIRASAWÁ
Artista: Moara Tupinambá
Curadoria: Juliana Crispe
Produção Cultural das exposições em Artes Visuais: Lorena Galery
Realização: Espaço Cultural Armazém - Coletivo Elza
Coordenação Geral: Gika Voigt, Juliana Crispe e Virgína Vianna
Organização Coletiva e curadoria compartilhada: Grupo de Trabalho MULHER ARTISTA RESISTE
Apoio: Abrasabarca, Coletivo Compor, Gandaia Films, Mulamba, Potlach Editora e Grupo Articulações Poéticas
Produção: Gika Voigt Produz
Vinheta: Gandaia Films (com música da banda Mulamba)
Equipe técnica: Gika Voigt e Marianella Colucci
Equipe de comunicação: Gika Voigt, Juliana Ben, Juliana Crispe, Lorena Galery, Marianella Colucci e Virgína Vianna