AMOR-Tecimento
Exposição de Renata Felinto
Curadoria: Juliana Crispe
A artista visual, pesquisadora, educadora, Renata Felinto tem em sua atuação no cenário brasileiro um papel fundamental, como força e produção de quem luta pelas vozes que foram apagadas e invisibilizadas ao longo da história, trazendo como foco de discussão o protagonismo da mulher negra, artista e mãe; que coloca em ação política a quebra da tradição excludente. A artista indaga os espaços, reflete sobre educação e arte, produz investigações que reverberam em múltiplos espaços nesse entre arte-educação e sociedade.
Renata interroga os lugares e as predominâncias dos corpos brancos no cenário artístico, propondo que os estudos decoloniais sejam práticas sociais e educacionais que extrapolem os estudos contemporâneos e terminologias conceituais, para que assim, em perspectivas reais, tornem-se movimentos antirracistas nas ações diárias.
Além de sua produção visual e dos estudos e efeitos dos protagonismos em sala de aula e como artista, Renata Felinto atua também como pesquisadora, produtora e divulgadora de conhecimentos que investigam as produções em artes visuais que foram e são realizadas por artistas visuais negras e negros, criações que foram e têm sido apagadas dos registros históricos, museus, galerias, espaços artísticos, livros e em conseqüência, do ensino de artes visuais.
Renata propõe assim, dar visibilidade para as biografias e visualidades dos artistas não-brancos e afro-diaspóricos nas representações da arte brasileira, nos movimentos artísticos, acadêmicos e hegemônicos, em narrativas que coloquem em voga a produção, retirando o eurocentrismo como eixo da história das artes visuais e da humanidade, rediscutindo as relações étnico-raciais e os mecanismos de apagamentos.
AMOR-Tecimento, 2019.
Performance
Registro: Crioulla Oliveira
Axexê da Negra ou o descanso das mulheres que mereciam serem amadas, 2017. Performance
Universidade Federal do Espírito Santo/Vitória
Registro: Shay Peled
Danço na terra em que piso, 2014
Performance. Praça da Sé
Registro: Marina Arruda.
White Face and Blonde Hair, 2012
Performance
Rua Oscar Freire. Registro: Crioulla Oliveira
Made in Brazil, década de 2000
Colagem, decalque, pastel oleoso e incisões sobre papel cartão
20 x 20 cm
Embalando Mateus ao som de um hardcore, 2017.
Colagem em impressão digital
21 x 29 cm
Não conte com a fada 3, 2012.
Acrílica, guache, pastel oleoso, adesivo, colagem, hidrográficas e glitter sobre papel
73 x 50 cm.
Ex-Voto Tereza de Benguela, da instalação “As que me habitam”, 2019.
Aquarela sobre papel
21 x 14 cm
Registro Maria Macedo
Série Afro Retratos, Espanhola, fase européia, 2012
Acrílica, glitter, colagem e aplicações e apliques sobre papel.
Série Afro Retratos, Hopi, fase americana, 2012
Acrílica, glitter, colagem e aplicações e apliques sobre papel
100 x 72 cm.
Auto-amor, 2020
Aquarela sobre papel
20 x 20 cm.
Nos braços de minha Mãe Nanã o amanhã está seguro, 2020
Aquarela sobre papel
25 x 20 cm
Obra presente no acervo do Projeto Armazém
Sobre a artista:
A artista visual, pesquisadora, educadora, Renata Felinto tem em sua atuação no cenário brasileiro um papel fundamental, como força e produção de quem luta pelas vozes que foram apagadas e invisibilizadas ao longo da história, trazendo como foco de discussão o protagonismo da mulher negra, artista e mãe; que coloca em ação política a quebra da tradição excludente. A artista indaga os espaços, reflete sobre educação e arte, produz investigações que reverberam em múltiplos espaços nesse entre arte-educação e sociedade.
Renata interroga os lugares e as predominâncias dos corpos brancos no cenário artístico, propondo que os estudos decoloniais sejam práticas sociais e educacionais que extrapolem os estudos contemporâneos e terminologias conceituais, para que assim, em perspectivas reais, tornem-se movimentos antirracistas nas ações diárias.
Além de sua produção visual e dos estudos e efeitos dos protagonismos em sala de aula e como artista, Renata Felinto atua também como pesquisadora, produtora e divulgadora de conhecimentos que investigam as produções em artes visuais que foram e são realizadas por artistas visuais negras e negros, criações que foram e têm sido apagadas dos registros históricos, museus, galerias, espaços artísticos, livros e em conseqüência, do ensino de artes visuais.
Renata propõe assim, dar visibilidade para as biografias e visualidades dos artistas não-brancos e afro-diaspóricos nas representações da arte brasileira, nos movimentos artísticos, acadêmicos e hegemônicos, em narrativas que coloquem em voga a produção, retirando o eurocentrismo como eixo da história das artes visuais e da humanidade, rediscutindo as relações étnico-raciais e os mecanismos de apagamentos.
Essa exposição faz parte do evento MULHER ARTISTA RESISTE – 2ª edição
Exposição: AMOR-Tecimento
Artista: Renata Felinto
Curadoria: Juliana Crispe
Produção Cultural das exposições em Artes Visuais: Lorena Galery
Realização: Espaço Cultural Armazém - Coletivo Elza
Coordenação Geral: Gika Voigt, Juliana Crispe e Virgína Vianna
Organização Coletiva e curadoria compartilhada: Grupo de Trabalho MULHER ARTISTA RESISTE
Apoio: Abrasabarca, Coletivo Compor, Gandaia Films, Mulamba, Potlach Editora e Grupo Articulações Poéticas
Produção: Gika Voigt Produz
Vinheta: Gandaia Films (com música da banda Mulamba)
Equipe técnica: Gika Voigt e Marianella Colucci
Equipe de comunicação: Gika Voigt, Juliana Ben, Juliana Crispe, Lorena Galery, Marianella Colucci e Virgína Vianna